CAIU BABILÔNIA. BODAS DO CORDEIRO / NOVO CAVALO BRANCO E SEU CAVALEIRO

     Chegou então a hora tão esperada. Caiu Babilônia!
            Um glorioso mensageiro desceu do Céu e gritou com fortíssima voz, Caiu, caiu a grande Babilônia!...
            Ouvi outra voz do Céu dizendo, Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e não recebas também de suas pragas. Porque os seus pecados chegaram até o Céu e Deus se lembrou das suas maldades...
Os reis da terra, que viveram com ela em suas prostituições e delícias, exclamavam de longe, Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Numa hora chegou o seu juízo!...
Os negociantes que se enriqueceram com as riquezas da Cidade, também ficaram de longe e, chorando, lamentavam, Ai daquela grande cidade, vestida de linho fino, de púrpura e lã vermelha, enfeitada de jóias de ouro, pérolas e pedras preciosas. Somente em uma hora, perdeu toda a sua riqueza!
Os capitães de navios, pilotos e outros que ganhavam sua vida no mar, também de longe, vendo a fumaça do seu incêndio e lançando poeira sobre suas cabeças, clamavam, Ai! Ai daquela grande cidade... Porque em uma hora foi assolada!
E aquele mesmo anjo que havia falado no início, voltou a falar, Alegra-te, ó Céu! E vós, ó santos, apóstolos e profetas! Porque Deus a julgou por vossa causa!
Um forte anjo levantou uma pedra do tipo de pedra de moinho e a lançou ao mar, dizendo, Assim também a grande cidade de Babilônia será lançada e não será mais encontrada...
A voz de uma grande multidão ecoou no Céu,
Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus. Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue de seus servos...
E outra voz, como voz de grande multidão, soou, estrondosa,
Aleluia! O Senhor Onipotente reina!  Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos glória a ele, porque as bodas do Cordeiro chegaram, e a sua esposa já se preparou para recebê-lo. Ele está vestido com um traje muito especial e resplandecente, que são as justiças dos santos... Felizes são os convidados para o banquete das bodas do Cordeiro.
Naturalmente, todas aquelas palavras celestiais de comemoração se referiam tanto à queda do último império mundial, como também de uma outra Babilônia, que no futuro estará cometendo as mesmas atrocidades contra o povo de Deus. E foi por isso que vi na testa da besta fera uma cicatriz de ferida recuperada. Isso tudo fica ainda mais claro quando me lembro daquela última voz de congratulação e convite, Escreve. Felizes os que são convidados para o banquete das bodas do Cordeiro!
Naquele momento, eu cometi uma loucura. Lancei-me aos pés do mensageiro de Deus para adorá-lo. Mas ele prontamente me disse, Veja! Não faça tal coisa! Sou um servo de Deus como você e seus irmãos, sempre fiéis à verdade revelada por Jesus. Adore a Deus!...

NOVO CAVALO BRANCO E SEU CAVALEIRO
            Tornei a ver o Céu aberto, e que surpresa! Vi descendo um cavalo branco e seu cavaleiro se chamava Fiel e Verdadeiro... Seus olhos eram como duas chamas de fogo. Sobre sua cabeça havia muitos coroas. Nele estava escrito um nome que ninguém conhece, a não ser ele mesmo, porque é sublime demais. Sua túnica estava banhada de sangue, que tanto lembrava seu próprio sangue vertido no calvário, como o sangue dos seus mártires, e ainda o sangue dos inimigos derrotados por sua palavra.
Ele se chamava O Verbo de Deus. Os exércitos celestiais o seguiam montados em seus cavalos brancos e vestidos com o linho branco e puro de sua santidade. Da sua boca saía uma espada afiada, sua palavra, com a qual vencerá as nações. Ainda trazia na capa e na coxa a inscrição, Rei dos reis e Senhor dos senhores.
            Nesse momento, eu vi um anjo de pé sobre o sol, lembrando grande autoridade, fazendo um estranho convite às aves de rapina, Venham e se ajuntem para o grande banquete de Deus. Venham comer a carne dos reis, generais, soldados, cavalos e cavaleiros, escravos e livres, importantes e humildes. Isso me fez saber que se tratava de uma batalha fragorosa.
            Ainda naquele mesmo cenário, vi os reis do mundo inteiro e seus exércitos  reunidos para guerrear contra aquele que estava montado no seu cavalo e seu exército.
            Vi que durante essa batalha a besta fera foi presa juntamente com a outra besta, o falso profeta que a tinha ajudado a enganar as pessoas e adorar sua senhora. Os dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre. Os demais combatentes foram mortos pela espada que saía da boca daquele que estava assentado sobre seu cavalo, ou seja, caíram por si mesmos, mas com a permissão daquele que tem a suprema autoridade.